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Foto do escritorTeacher Heitor Goncalves

Como é a avaliação no meu curso?



Uma das discussões eternas entre professores: como mensurar a eficiência do ensino? Se existem tantas críticas a respeito dos modelos tradicionais de provas, então quais seriam as alternativas viáveis para avaliar um aluno?


Uma coisa é fato: as avaliações, provas, testes e seleções são presentes e determinantes em nossas vidas. Além das mais famosas e tradicionais provas escolares, nossa trajetória pessoal e profissional é recheada de situações avaliativas. É preciso passar por um teste - ou mais de um - para conseguir um emprego ou para estar apto a conduzir um carro. Somos avaliados até para alugar um imóvel ou para viajar para algum país diferente do nosso - quem já tirou algum visto mais burocrático sabe como é isso. Enfim, situações avaliativas estão por aí o tempo todo, e considerando o modelo competitivo em que vivemos, elas continuarão por aí por mais um bom tempo. Então talvez o desafio seja tirar o melhor deste contexto.


Como não necessito seguir modelos protocolares ou burocráticos e desfruto de um contexto específico, opto por um CICLO AVALIATIVO no qual posso usar ferramentas de todos os tipos de avaliação e construir com o aluno um perfil de performance sempre demonstrando claramente para mim e para ele todos os pontos de evolução e/ou defasagem. Segue uma ilustração:

  • Avaliação diagnóstica: Sempre no começo do curso faço um levantamento sobre os conhecimentos técnicos, culturais e sociais do aluno. Além disso, abordo quais as expectativas e objetivos do aluno com o curso. Este momento é feito através de entrevista, diálogo e simulação de aula. A partir daqui, crio um plano de ação para aquele aluno e passo a aplicá-lo nas próximas aulas.

  • Avaliação formativa: Esta avaliação está presente em praticamente todos os momentos do curso. É este modelo de avaliação contínua que me ajuda a personalizar cada vez mais o ensino do aluno. Em todas as aulas - às vezes várias vezes por aula - é analisado se o aluno alcançou os objetivos comunicativos propostos e a partir daí feito um novo plano de ação, pontual ou a longo prazo, ou para seguirmos em frente ou para sanar as defasagens. As ferramentas mais usadas são troca de feedback e propostas de autoavaliação.

  • Avaliação somativa (quando necessário): Ainda que somente com caráter simulativo, por vezes aplico este tipo de avaliação em duas situações diferentes: para alunos que estão se preparando para testes específicos - entrevistas de emprego ou exames de proficiência, por exemplo - ou para alunos que requisitam este tipo de avaliação.

Lembrando, todas as experiências que divido aqui são pessoais e em contextos específicos. Acredito que cada professor deva adequar as suas avaliações às suas realidades. É necessário muito trabalho, pesquisa e, principalmente, prática para chegar a um processo avaliativo que faça parte do cotidiano de ensino como ferramenta de aprendizado e não como punição. Basta começar!


É importante registrar aqui que a discussão sobre aplicação ou não de provas, importância das provas, modelos de avaliação e tantas outras variáveis poderia durar para sempre. Teríamos que fazer um levantamento de dados imenso tanto das diversas teorias escritas quanto de casos empíricos a fim de avaliar os fatos. Depois disso, esses dados deveriam ser organizados e analisados qualitativa e quantitativamente antes de ensaiar qualquer tipo de conclusão. A minha intenção aqui é apresentar algumas ideias sobre cada modelo de avaliação e dividir as minhas experiências para crescermos juntos.


Quer testar os seus conhecimentos sobre as funções das avaliações no processo de ensino-aprendizagem? Aqui vai um quiz para professores (e alunos curiosos).


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